Liga da Justiça & Power Rangers
É hora de morfar!
DC Comics e Boom! Studios se uniram e lançaram um crossover entre Liga da Justiça e Power Rangers. Será que essa aliança improvável conseguiu respeitar seus heróis?
Sim, um dos maiores destaques é o foco em Zack, o ranger preto, que foi uma ideia arriscada mas que funciona muito bem. Mesmo com uma personalidade mais extrema e explosiva do que o usual, Zack é um dos maiores acertos da história.
A história segue apresentando os rangers e o improvável encontro com a Liga da Justiça, estabelecendo os conceitos de outras dimensões, o que justifica e simplifica o encontro. Como todo bom crossover temos um embate entre as equipes e é bem interessante ver essa dinâmica visto que são equipes bem diferentes.
Nesse embate as equipes se dividem entre querer entender a situação ou resolver lutando, isso é esperado porém algumas atitudes de personagens como o Batman ficam um pouco deslocadas e não fazem muito sentido.
Neste contexto temos um dos pontos negativos: a inconsistência de alguns personagens, o Batman é um exemplo claro disso, onde ele oscila entre ter ou não bom senso. Outro ponto negativo é o não aproveitamento de personagens: Trini, a ranger amarela, não possui nenhum tipo de destaque e está na história apenas como figurante de luxo.
Do lado dos vilões temos Lord Zedd e Brainiac fazendo uma improvável aliança, o que torna a ameaça mais consistente e interessante. Lord Zedd se destaca como vilão e deixa Brainic apagado mas isso não atrapalha a leitura.
Um dos grandes pontos positivos é a ótima interação entre personagens, o que rende boas duplas como Zack e Superman, Billy e Ciborgue, até mesmo Lord Zedd e Brainiac.
Outro destaque é Alpha 5, que surpreende como peça chave e ótimo personagens além de realizar funções novas, seja entrando na batalha ou tendo uma conversa filosófica com Brainiac.
O crossover também está lotado de referências ao universo DC, o que pode atrapalhar a leitura de quem não conhece a fundo o universo DC. Se de um lado temos muitas referências, o outro peca por ausência, o universo dos rangers não é bem aproveitado e possui algumas falhas na retratação de alguns personagens.
Muita referência pra pouca explicação |
Arte e roteiro são consistentes e mantém uma leitura agradável e divertida, a arte acerta bastante na retratação dos poderes dos rangers e o roteiro acerta na estrutura e resolução da trama. Mesmo com alguns clichês se torna uma leitura leve e descompromissada.
O crossover termina com aquele clima leve e típico de um final de episódio de Power Rangers, o que pode trazer nostalgia e um sorriso de satisfação. Ele também deixa um gancho para uma possível continuação que atiça o leitor atento.
E você, gostou do crossover? Deixe sua opinião nos comentários.
Qual seu ranger favorito? Qual seu personagem favorito da Liga da Justiça?
Que crossover improvável gostaria que acontecesse?
Até a próxima!
See you soon!
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